A continuidade do projeto já previa a ida dos argentinos ao Brasil e foi impulsionada pelo apoio da Funarte e do Museu da Maré. E pela entrada de dois novos artistas, Ezequiel Semo e Luciana Lamothe, que vieram da Argentina no lugar de Garin e Zukerfeld. Trabalhar no bairro da Maré acrescenta ao projeto um novo desafio, não só para os argentinos como para os brasileiros, pois que oriundos de outro contexto urbano e social, surgem amplas e construtivas possibilidades: como trabalhar numa comunidade singular em sua historia e modo de vida sem cair numa leitura superficial e estereotipada? Como trabalhar, também, com esse novo público, atraí-lo e criar uma comunicação estimulante, uma troca?
Nesse aspecto, a consciência contextual adquire, então, um papel fundamental, mas delicado. Desse modo, a chegada à Maré, foi realizada com cuidado e, sobretudo, respaldada no respeito; enquanto percorria-se suas ruas, interagia-se com seus moradores e buscava-se sua historia para poder construir um trabalho em dialogo com esse espaço.
Juliana Gontijo
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